Então eu estava a caminho do estágio quando eu percebi que todos os meus sentimentos eram de algodão.
Na rádio, uma mulher com voz de
tentava convencer não sei quem a migrar de um plano x para um plano y, apesar de ela mesma não achar uma boa ideia, porque, enfim, aposentadoria para quê?
Enquanto isso, o medo, a excitação, o apego e a indiferença eram esticados largamente como uma pele elástica e branca, branca, branca como uma graxa que se espalha para todos os lados. Uma vastidão!
E o dólar valendo apenas R$ 1,837.
O que eu sentia era ora seda, ora poliéster. Porque, enfim, existem dois tipos de pessoas: aquelas que acreditam que tudo já foi inventado e aquelas que enxergam além do vício da repetição. As primeiras acreditam no novo em outras esferas, em novas combinações, novas interpretações, etc. As segundas são mais coerentes. Ambos os grupos estão certos desde que ambos estejam errados. É assim.
Cheguei, assinei o ponto e fui parar numa sala nova; e reparei que meus sentimentos eram ora de flanela, ora de tactel, sempre com cores árabes e aroma indiano.
Sobre Super-Homem e como Gilberto Gil está completamente errado
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