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17.3.10

Brasília que eu quero

Na Brasília que eu quero, as pessoas preferem se transportar de ônibus, porque são mais baratos, confortáveis e causam menos impactos sócio-ambientais que carros. No metrô, as pessoas lêem, ao invés de impor seus gostos musicais para todos através de aparelhos portáteis. Outras formas de transporte, como o VLT, bicicletas e até os próprios pés são usados em detrimento do automóvel particular e egoísta.

A população dessa cidade utópica é amistosa, preocupada, informada. Sabe escolher seus representantes, tem compromisso com a coletividade. Deseja ter condições de trabalho dignas, e não se escorar no serviço público apenas para não fazer nada. É uma população que respeita mulheres, negros, homossexuais e todo grupo minoritário. É uma sociedade que não aceita nenhuma forma de violência e que preza pelo status laico do Estado.

Os sindicatos não organizam greves oportunistas. Os governantes investem no setor de serviço em maior proporção que no setor de obras de viadutos. A ninguém, por mais poderoso que seja, é dado o direito de desrespeitar comunidades locais para construção de bairros luxuosos. Não existe especulação imobiliária na Brasília que eu quero.

Os espertos que tentam se dar bem às custas dos outros são punidos moralmente e financeiramente.


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(Não tenho nada a ver com esse cara, mas achei o site interessante: acesse)

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